Livro: It: A Coisa - Stephen King #TOCANDOTERROR

Durante as férias escolares de 1958, em Derry, pacata cidadezinha do Maine, Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly aprenderam o real sentido da amizade, do amor, da confiança e... do medo. O mais profundo e tenebroso medo. Naquele verão, eles enfrentaram pela primeira vez a Coisa, um ser sobrenatural e maligno que deixou terríveis marcas de sangue em Derry. Quase trinta anos depois, os amigos voltam a se encontrar. Uma nova onda de terror tomou a pequena cidade. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir forças novamente. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue que fizeram quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. O tempo é curto, mas somente eles podem vencer a Coisa. Em 'It - A Coisa', clássico de Stephen King em nova edição, os amigos irão até o fim, mesmo que isso signifique ultrapassar os próprios limites.

Apesar de alguns fãs de Stranger Things forçarem a barra acusando It de plágio, por causa do filme, esse livrão foi publicado em 1986. O enredo começou a ser desenvolvido em meados dos anos 70, e ele só finalizou em 85. Não é a única história de King a reunir um grupo de amigos metidos em terríveis mistérios. Quem teve uma infância cinéfila marcante, nos anos 80/90, deve lembrar muito bem de Conta Comigo, também baseado em uma de suas histórias.
A produção de It é cercada por certas polêmicas. Uma delas é o vício do autor da época, que o levou a uma certa viagem ao compor algumas cenas deste livro, inclusive uma bem polêmica. Há umas partes bem fumadas sim, principalmente pelas páginas finais. E acredito que seja um dos seus livros mais prolixos - comparando com os meus lidos. Até porque estamos lendo um documentário sobre uma cidade que, certamente, precisaria chamar os Winchester pra salgar o solo. Nem a sensitiva do Gugu no Carandiru aguentaria.
Ah sim! It deveria se chamar "Derry - Um Documentário Maligno" ou algo do tipo. Não tem nada de agradável no passado desse lugar, nem no presente, e seu futuro soa duvidoso. O ódio sempre predominou em cada ação da grande maioria de seus moradores. Desenvolvida como uma cidade fictícia instalada no Maine, há muita liberdade criativa envolvida. A narrativa é dividida em cinco partes, interlúdios e epílogo. Além de termos consciência, nas primeiras páginas, que há um personagem "escrevendo" os acontecimentos.
A primeira parte inicia em 1957 e, neste ano, foca apenas nos irmãos Denbrough. Bill está de cama, enquanto o irmão caçula parece bem animado com a preparação de um barquinho. Derry está lidando com uma tempestade, e parece que a cidade não lida bem com as chuvas. Mesmo assim o pequeno George é corajoso demais para sair e brincar. É quando ele conhece Bob Gray, ou simplesmente Pennywise - O Palhaço Dançarino, que está escondido no esgoto. E é assassinado.
Depois pulamos para 1984. Conhecemos o casal Adrian e Don, que sofre um ataque homofóbico durante um festival em Derry, que aliás, está de mudanças no cenário. Entretanto, o ar odioso permanece pelo ar da cidade, e continua levando seus moradores a cometerem certas sandices. Don está na delegacia, prestando depoimentos, junto com alguns garotos. Adrian foi violentado e jogado no canal da cidade. Alguns juram ter visto Pennywise. Pode-se ler nas entrelinhas: a Coisa está nessas ações. Não só atos, mas também palavras.
Em 1985 o autor apresenta a vida "atual" dos antigos amigos do grupo de Bill Denbrough, chamado Clube dos Otários. Todos recebem telefonemas de Mike Hanlon, o único que decidiu ficar em Derry, e trabalha na biblioteca. O problema é que muitos não lembram de nada em relação ao local, apenas vagas memórias, sem a presença dos terrores que passaram há mais de vinte anos atrás. Até as cicatrizes em suas mãos desapareceram. Na época eram crianças; agora adultos e com vidas formadas. Mas o simples telefonema de Mike começa a despertar os horrores vividos durante o Verão de 1958, quando decidiram enfrentar a Coisa, um ser maligno que vive no esgoto da cidade, e culpado pelo assassinato de George e outras crianças. Mike pede que todos cumpram a promessa que fizeram e retornem a Derry. Infelizmente, nem todos conseguem lidar com a tal reconexão.
A partir desse ponto, a narrativa mescla com os acontecimentos de 1958 conforme as recordações do grupo de amigos começam a surgir. Bill, o gago, agora escreve livros e roteiros, e está casado com uma estrela de cinema; Richie, boca de lixo, continua com suas divertidas imitações trabalhando numa rádio; Ben, monte de feno, se tornou um grande visionário em construções; Stanley, oloko dos pássaros, parece ter a vida perfeita ao lado da esposa; Eddie, oloko dos remédios, continua oloko dos remédios e acha que casou com a própria mãe; Enquanto Beverly, a amiga amada por todos, precisava apenas daquele telefonema para lembrá-la de toda valentia que a nutria. Quando crianças, costumavam se refugiar no Barrens, um cenário nada bonito de Derry, mas que eles conseguiam tornar aconchegante um para o outro.
As memórias da infância começam a nutri-los ainda mais após o reencontro. Impossível não se horrorizar com quanto bullying sofriam por parte da gangue de Henry Bowers. Os garotos eram violentos, chegando a deixar Ben com uma baita cicatriz. Beverly não lidava tanto com eles, mas em casa sofria com o tratamento abusivo do pai. A Coisa os levou um ao outro, pois foram aqueles que tiveram coragem de falar e também enfrentar, mesmo de cara com seus maiores medos. E agora, crescidos, precisam se lembrar de tudo e terminar o serviço.
As partes chamadas de "Interlúdio" são narradas por Mike. O rapaz conseguiu reunir argumentos suficientes sobre o quanto Derry absorveu de sentimentos odiosos com passar dos séculos. É uma baita pesquisa; vários relatos. E sim, King descreve tudinho. Derry é um personagem, assim como o grupo de Bill e a gangue de Henry. Então, é tão explorada e exposta quanto eles. A questão é: a Coisa que sempre influenciou esses atos ou ela se nutre deles?
" - Ainda está pensando em escrever uma história de Derry?
- Ainda estou brincando com a ideia.
- Você demoraria vinte anos - sussurrou ele - e ninguém leria. Ninguém iria querer ler."
Meu primeiro contato com esta história foi com a minissérie dos anos 90, lançada pelo canal americano - rede aberta - ABC. Pesquisando, descobri que naquela época eles estavam investindo em várias adaptações do King nesse formato. Fiquei ciente de vários spoilers. E por ter um personagem "escrevendo" é de se imaginar que a escrita será bem prolixa e mais densa. Pelas redes, peguei o spoiler da cena polêmica. Sinceramente, It não é um livro para mente conservadoras. Aliás, nenhum King é. Em comparação com o livro, na série rolou uma baita amenizada; a do cinema amenizou algumas coisas, mas se saiu melhor investindo nas cenas mais aterrorizantes do livro.
É difícil não comparar a personalidade nas distintas fases; muitas deduções para o possível motivo do esquecimento que caiu neles. O quanto você ainda nutre da sua infância em sua personalidade? Você se tornou um adulto chato? Adultos, muitas vezes, preferem fingir que não viram ou não se meter; crianças veem e questionam tudo. Você era mais corajoso quando era criança? Muitos se espantam com a construção dos personagens aos doze anos, xingando pelos cotovelos, pensamentos ardilosos, sexuais e o ato em si. Comparando com as coisas que presenciei desde que cresci - e até hoje - não me incomodou nem um pouco. Na verdade, dei é risada lembrando de certas coisas...
A narrativa de It inicia em meados dos anos 50, e segue até os anos 80. Mike ainda nos leva para outros séculos durante seus relatos nos interlúdios. Eram épocas com questões e costumes bem odiosos naqueles locais e arredores americanos. Alguns até hoje são assim. Vemos constantemente nas notícias e nas abordagens em filmes, não é? Sim, Derry é fictícia, mas é como se todos esses locais e pessoas fossem compactados ali. O horror exposto por Stephen King vai além da figura de Pennywise. Ele é fantasia. Bullying, racismo, homofobia, violência doméstica, abusos, negligência, mentiras e todos pecados pertencem ao terror real. A leitura deseja que a gente absorva isso e leve pra vida. Há temores maiores que um palhaço no esgoto.
"O medo estava pesado em seu peito, quase sufocante. Ele sentia que a única coisa impedindo-o de se sentar na água e choramingar como um bebê, ou simplesmente ficar maluco, era a presença calma e tranquilizadora de Bill... e Beverly. Ele sentia que preferia morrer a mostrar para Beverly o quanto estava com medo."
Apesar de ter pré-adolescentes como protagonistas, It é um livro de TERROR para adultos, e como tal, vai se virar contra seus personagens sem piedade. Não é porque Beverly é menina/mulher que deve vai ficar de fora. A personagem é o retrato de como as mulheres eram tratadas naquela época, e muitos fechavam os olhos achando normal. Sem dúvidas, ela é minha favorita. No meu caso, odeio quando amenizam certas situações em grupo, no terror, só por personagem ser mulher. Fica muito: elas não conseguem/conseguiriam lidar. Beverly é uma das melhores personagens do livro. É ótimo acompanhar todos eles ganhando coragem e confiança, mas ela é a melhor. Nem consigo lembrar deles chorando. É incrível como se conecta com o momento em que as lembranças dela começam a retornar, pois ela também começa a absorver toda postura, firmeza e valentia que adquiriu lidando com Pennywise - e também seu pai - na infância. E assim que lembrou, enfrentou o embuste do Tom, seu marido.
Gosto de todos do grupo de Bill, dele não muito. Nem forma de criança e nem forma adulta. Ha! Como dito, Beverly é minha favorita. Ben é super fofo; Eddie e Richie nos divertem e também nos emocionam; Stan é er....; Mike é muito inteligente. Aliás, a abordagem grandiosa que ele tem no livro me deixou muito, mas muito surpresa. Os pais dele são uns amores. Se não me engano, na minissérie a participação dele nem é tão valorizada assim. King soube como despertar o lado marcante de cada um, em relação a Coisa. Cada um tem aquele confronto para chamar de memorável. Mas a cena da velha capirota é minha favorita eveeeeeer.
Como mencionado, a Coisa e Pennywise são a mesma figura. Sua forma "real" é revelada apenas na parte final. Além dessa criatura, também temos Henry e sua gangue que continuam na parte dos "adultos". Não que todos sejam humanos, mas também conseguem assustar, causar e fazer estragos por onde passam. Não há minuto de paz por aqui. Ambos são aterrorizantes. Stephen descreve perfeitamente o cenário nesses momentos. Muitas cenas nos chocam. E preparem-se, pois temos algumas perdas.
"- AH MERDA, EU ACREDITO EM TODAS ESSAS COISAS!"
Muitos elogios e explicações, mas It tem suas derrapadas. Vamos começar por sua cena polêmica: não acrescenta em nada no enredo. Não gosto de sexo gratuito nem em romances. Li e pensei: 'hum, será que tem algo deles adultos que precise disso?" Não. Outro ponto são os interlúdios. Alguns são enormes e maçantes. Muitas das informações ele poderia ter mencionado numa simples conversa de Mike com o grupo; torná-lo curioso pelos fatos da cidade ainda criança, similar a cena com o álbum do pai dele. Mas não. Tem que afirmar pra todo mundo que é virginiano mesmo.
Ler It: A Coisa foi uma das melhores experiências literárias da minha vida. A escrita de Stephen King pode ser densa, prolixa e, em alguns momentos, maçante? Sim! Mas eu já comentei, que ele fala comigo perfeitamente, principalmente em relação ao deboche, outros humores e referências. It: A Coisa é documentário puro. A cidade nem existe e o tom de pesquisa é incrível. Sempre esbarro com personagens que conheço de vista, de onde moro, ou conheci pelas páginas de suas histórias. Não sei como ele faz isso.
Eu aconselho e muito você se desafiar, gostando ou não. Sério, você vai olhar e dizer: "Eu terminei isso!". Vai ser gratificante e, claro, encher um pouquinho do seu ego literário. Tento manter uma meta de 50 páginas por dia, no formato físico, e consegui terminar em menos de um mês. Peguei, eduquei minha mente para não forçar o término; não se apressar. Até porque eu não ligo para quantidade de livros livros no ano. Agradeço mais uma vez a Suma pelo convite da leitura coletiva. Já posso começar a me achar fã referência Stephen King?
Se eu tive medo? Assim, cof, cof, o gênero "horror" é mais pra te chocar do que fazer medo. Mas é um choque feito do medo. Entendem? Por isso eu sou altamente contra essa palavra ter sido traduzida pra "terror". Enfim, quando eu era pequena fiquei traumatizada ao assistir Conta Comigo pela primeira vez, por causa daquela cena das sanguessugas. Eu nem sabia o que era uma. Quando a gente viaja, e mencionam que há lago/lagoa ou rio, eu sempre lembro daquela cena bendita e nem chego perto. Pois bem, adivinhem só a lembrança medonha que a Coisa desperta no Patrick, um dos integrantes da gangue do Henry. Fazia tempo que eu não ria de nervoso.
"Ele se perguntou se alguém acreditaria nele.
Ele se perguntou se acreditava em si mesmo."
Não li tudo do Senhor King ainda - quem sabe um dia - mas acredito que seja a leitura mais intensa que fiz, junto com Outsider. Os seres são até parecidos. Aliás, em It há várias conexões às outras obras de King, e um personagem até aparece em outra. A construção da cidade faz a gente nem querer estadia gratuita. E isso é pelo comportamento das pessoas. Por fim, não posso deixar de mencionar que li muita opinião exagerada antes de ler esse livro. Até algumas mentiras. Passar olho não é ler. Por isso, leia e forme sua opinião. Se está em dúvidas, baixe uma amostra do e-book, na Amazon, no seu Kindle, no app ou leia no site mesmo. Isso é recomendação pra QUALQUER história, viu?
"- ... acho que ele mordeu o sovaco dele. - Ele ergueu o olhar para eles agora, com incerteza. - Acho que foi isso que ele fez. Mordeu o sovaco dele. Como se quisesse comer ele, cara. Como se quisesse comer o coração dele."
Edição lida é a do filme, com a jacket. O leitor pode removê-la, e a capa permanece a original. Minha preocupação foi a capa descolar com essa montanha de páginas, mas está tudo bem feito, com ótima diagramação. Só foi complicado arrumar uma posição legal pra ler, sem machucar o pulso. E precisamos enaltecer mais os tradutores. Minha nossa. Não só pelo tamanho, mas pelas viagens que o autor dá em algumas partes - devido ao uso de drogas ilícitas durante a escrita, na época - que são bem alucinógenas. O final é uma viagem bem louca.
E uma dica: você que pretende se firmar na escrita, seja literatura mais cult ou mais amena, este livro pode ser um ótimo estudo. No meu caso, tirei coisas positivas e negativas; coisas que servem como bom conselho a fazer, e outras jamais. O mais importante é a construção de cenário e pesquisa. Além desse fato de tornar uma cidade, meio que, uma personagem. É incrível.
*Adaptações:
- It: Uma Obra Prima do Medo (1990) minissérie | Direção e roteiro de Tommy Lee Wallace
. Conta com dois episódios;
. A maquiagem carregada é a marca desse Pennywise;
. A participação da esposa de Bill é maior nessa adaptação;
. A maquiagem carregada é a marca desse Pennywise;
. A participação da esposa de Bill é maior nessa adaptação;
. Elenco conta com Tim Curry, Seth Green, Annette O'Toole, entre outros (clique aqui) | Trailer
****
- Woh (1997) série | Direção e roteiro de Glen Baretto e Ankush Mohla.
. Série indiana;
. Duração de 97 a 98;
. Duração de 97 a 98;
. Elenco conta com Lilliput, Ashutosh Gowarikar, Anupam Bhattacharya, entre outros (clique aqui) | ?
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- It: A Coisa (2017) | Direção de Andy Muschietti e roteiro de Cary Fukunaga e Gary Dauberman
. Andy e sua irmã Barbara também trabalharam juntos em Mama (protagonizado por Chastain);
. Sucesso de crítica e deixou a Warner rica de novo depois de alguns flops;
. Sucesso de crítica e deixou a Warner rica de novo depois de alguns flops;
. Elenco conta com Bill Skarsgård, Finn Wolfhard, Sophia Lillis, entre outros (clique aqui) | Trailer
- It: Capítulo Dois (2019) | Direção de Andy Muschietti e roteiro de Gary Dauberman
. Não teve uma recepção tão boa da crítica quanto o primeiro (isso aconteceu com o segundo episódio da mini também);
. King participa;
. Jessica Chastain e Bill Hader foram desejados pelo elenco mirim antes mesmo da escalação confirmar;
. Em nenhuma das adaptações o Bill adulto é careca como no livro;
. King participa;
. Jessica Chastain e Bill Hader foram desejados pelo elenco mirim antes mesmo da escalação confirmar;
. Em nenhuma das adaptações o Bill adulto é careca como no livro;
. Elenco conta com Jessica Chastain, James McAvoy, Bill Hader, Bill Skarsgård, Finn Wolfhard, Sophia Lillis, entre outros (clique aqui) | Trailer


Autor: Stephen King
Título Original: It
Origem: Literatura Americana
Editora: Suma
Tradução: Regiane Winarski
ISBN: 8560280944
Publicação: 2019 | ed. filme
Páginas: 1104
Título Original: It
Origem: Literatura Americana
Editora: Suma
Tradução: Regiane Winarski
ISBN: 8560280944
Publicação: 2019 | ed. filme
Páginas: 1104
Série: Não
O Que Tem?: Palhaço Capiroto, Clube dos Otários, Terror
O Que Tem?: Palhaço Capiroto, Clube dos Otários, Terror
Links: Skoob - Compre Físico - Compre E-book - No Site da Editora - Site do Autor
O Canto Cultzíneo agradece o Grupo Companhia das Letras (Suma) por ceder o exemplar para análise.
O Canto Cultzíneo agradece o Grupo Companhia das Letras (Suma) por ceder o exemplar para análise.
li alguns livros do King quando adolescente e tenho mt curiosidade em ler esse tbm, acho incrível essa ideia da coisa tomar a forma daquilo que mais tememos
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
Oi Nana, que resenhão vc fez!
ResponderExcluirEu não sei se terei coragem um dia pra enfrentar esse calhamaço, mas entendo tds os pontos positivos q vc ressaltou, realmente são bons motivos pra ler!
Uma pena essa cena horrível que o livro tem...
Bjs
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
Oi Nana! Li It durante cinco meses e gostei demais da obra, é um dos que achei mais pesados do King. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Oi Nana,
ResponderExcluirQue resenha maravilhosa! Disse tudo!
Eu não sei se leria esse livro do king por conta das partes meio maçantes, acho que ficaria empacada nele.
Mas eu assisti os filmes e gostei muito das adaptações.
Bjs
http://diarioelivros.blogspot.com/?m=1
Oi, Nana!
ResponderExcluirUau, que resenha caprichada! Ficou bem completa, detalhada e explanadora. Há alguns anos eu me arrisquei em ler o início do livro e confesso que pra mim foi exatamente isso: uma leitura densa e maçante, o que infelizmente me fez perder total o interesse. Lembro até a parte da delegacia, e também fiquei perdida, já que a obra não segue uma trajetória como o filme, que foi dividida em duas partes, de quando crianças e depois quando adultos. No livro é tudo bagunçado, cenas desnecessárias, e isso não funciona pra mim não só com o SK, mas como com qualquer autor que enrole muito na narrativa. Mas fico muito feliz de saber que a experiência pra você foi boa e que acabou se tornando uma das melhores leituras realizadas, de fato a escrita dele também é enriquecedora, criativa e muito original, mas tem coisa como a famosa cena polêmica que né.. precisava, gente? hahaha. Falando nisso, ainda tenho que assistir a segunda parte, pretendo fazer isso logo!
xx Carol
https://caverna-literaria.blogspot.com/
Oi, Nana!
ResponderExcluirBom, eu não li o livro, não vou assistir o filme e vou passar longe de qualquer outra adaptação dessa trama hahaha Eu sou medrosa ao extremo, então preciso pesquisar MUITO os livros do King pra ver se eu vou conseguir ler ou não. E já sei que It é um dos que eu não consigo hahahaha
Mas amei sua resenha, ficou super completa e bem explicativa. Parabéns!
Beijinhos,
Galáxia dos Desejos
Boa tarde,
ResponderExcluirTudo bem?
Eu vi o primeiro filme apenas :(
O livro eu pretendo ler um dia, também como você mencionou, é ótimo para quem gosta de escrever também :)
Beijos e se cuida
www.rimasdopreto.com
Esse livro é maravilhoso mas como em várias obras antigas do King por conta de seu vício, algumas cenas são mais do que polêmicas. Inclusive a desse livro é totalmente dispensável e a mensagem que ela quis passar poderia ser emitida de uma forma completamente diferente e bem mais leve. Adorei demais a sua resenha, King é de longe meu autor preferido. Quanto a Derry, a cidade está presente em outros livros dele e nunca é em boas situações, né? kk
ResponderExcluirAbraço,
Parágrafo Cult
Oi
ResponderExcluiresse parece ser uma história bem intenso de se ler, já li muitos comentários dele, mas não tenho vontade de ler ele, até porque não é meu estilo, sou muito medrosa, mas que bom que gostou da leitura apesar de parecer ter umas cenas pesadas.
http://momentocrivelli.blogspot.com/
Que resenhão maravilhoso!!!!
ResponderExcluirMenina, dizer que IT é plágio de Stranger Things é forçar MUITO a barra!!! Prova de que a galera não conhece nada mesmo!
Quanto a cena polêmica, você disse exatamente o que eu sempre pensei: completamente desnecessária. Nunca entendi aquilo.
Eu também amo Bev demais!
Também tive dificuldade em achar uma posição pra ler. O livro é enorme!!! Mas a leitura é super válida. hahahahaha
Quanto ao final, eu sempre acho que King dá uma viajada bonita nos finais dos livros. Sob a redoma por exemplo, é maravilhoso! Mas o final me deixou: oxi! é sério isso?
Então faz muito sentido pra mim essa coisa das drogas do autor.
No mais, sua resenha está incrível!
Beijo
Canastra Literária
Oi Nana, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei a resenha, super completa.
Quando saiu o filme It em 2017 eu amei demais e acabei pesquisando trocentas coisas sobre o livro, as diferenças e tal. Isso me deu um pouco de preguiça de ler, somado ao fato de que quando tentei ler um terror do King eu não curti.
Mas não desisti totalmente da ideia de dar uma chance a esse calhamaço rs.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas