Não é Você, Sou Eu #6

o pikachu da maldade está de volta
Olá pessoas, tudo bem?
E cá estamos de volta com o Pikachu da maldade. Ha!
Olha que tive que me controlar para não colocar todas as bombas assistidas nesta postagem.
Deixa para as próximas, né?
Hoje todo mundo veio, mas prometo que a próxima será só de filmes. Hahahaha!

Pra quem não entendeu: o blog não postará mais resenhas negativas. Por quê? Porque elas estarão nesta postagem com uma breve apresentação e explicação dos três assuntos alvos de críticas neste blog: livros, séries e filmes. Os músicos eu só indico os meus favs, então não têm motivos para estarem aqui.

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LIVROS
É bem provável que os livros sejam mais raros na seleção, simplesmente porque não abandono; já em relação ás notas baixas, eu sempre tento tirar o melhor da leitura. Mas nem tudo tem salvação, né?

CIDADES DE PAPEL JOHN GREEN | INTRÍNSECA | 2013 | 368 PGS | +14
SÉRIE: NÃO
TRADUÇÃO: JULIANA ROMEIRO | ORIGINAL/PAÍS: PAPER TOWNS - EUA
FORMATO: AUDIOBOOK
SKOOB | COMPRE
- A experiência de leitura desse foi em audiobook
- Acredito que o perfil Releituras, no Spotify, seja algo legalizado, né? Está verificado e tudo, enfim...
- Foi uma segunda chance. Anos atrás participei de uma leitura em grupo dele, também não curti, mas lá meu olhar se rendeu por alguma coisa e não cheguei a negativar completamente. Aliás, quem lê o blog há mais tempo sabe que eu tenho certa implicância com o autor e até hoje não entendo o hype que conquistou;
- Aqui conheceremos o protagonista Quentin Jacobsen, um adolescente com o clichê ar de derrota e que convive com outros amigos tão zoados pelos colegas de escola quanto ele. Quentin está finalizando o ensino médio, então dá pra considerar Cidades de Papel um coming of age - com lições mais o turbilhão de emoções durante a transição desse período na vida dos adolescentes/jovens;
- Quando era criança, Quentin encontrou um cara morto em um parque perto de casa. Ele estava com sua vizinha, Margo Roth Spiegelman. Naquela época eles eram grandes amigos e aquele incidente soou como uma ponte de conexão eterna entre eles. Mas agora Margo é uma das alunas mais populares do colégio, até namora o atleta gato, enquanto Quentin consegue certa proteção pelas memórias que ela mantém em relação a ele. Embora nada segue em paz quando se trata de Margo Roth Spielgman;
- Após descobrir a traição do namorado, Margo invade o quarto de Quentin e o convida para uma vingancinha besta e infantil. E, numa noite, os dois saem pelas ruas jogando peixes pelas casas dos desafetos dela - porque né, peixe tá super barato, rs - e ainda vão além, invadindo lugares e refletindo sobre suas vidas naquela cidadezinha. O pobi Quentin deita a cabeça no travesseiro todo iludido pelas novas lembranças, só pra acordar e descobrir que Margot foi embora;
- Ela sempre faz isso quando deseja punir os pais. Mas Quentin acredita que desta vez é diferente. Pior ainda: acredita que ela deseja ser encontrada por ele. Então esta besta começa a ver pistas em todo canto, destruindo toda energia mental que lhe resta tentando decifrar. Ainda obriga seus únicos amigos ajudá-lo. Por quê não? Difícil não sentir pena desses meninos;
- Li O Teorema Katherine anos atrás e criei um ranço eterno pelo protagonista. Cidades de Papel mantém uma construção parecida, inclusive com o lado negativo. Estes dois protagonistas de John Green flertam muito com um tipo de figura incel, de um jeito limpinho e romantizado. A vontade de mudar de calçada lendo estes dois é REAL. Não é nem um pouco bonito a forma que os dois personagens protagonistas - Quentin e Colin - são obcecados pelas garotas de ambos os livros mencionados. Quando chegamos nas últimas páginas, só confirma este pensamento;
- Mas vamos focar em Cidades de Papel aqui: a linguagem do livro é desnecessariamente chula e de mau gosto. Repetições também desnecessárias. Oh, necessidade de SEMPRE escrever o nome de Margo completo como se Quentin estivesse gozando. Muitas vezes parece que estamos assistindo uma versão de American Pie que se força para chamar atenção da original. Parte dos personagens são detestáveis, começando por Quentin e Margo. A menina é toda mimada, cheia dos problemas de gente branca e rica, e realmente acredita que vai acabar com a alegria da galera de ter uma formatura só por uma birra dela. Faz me rir;
- O quanto que Quentin destrata os amigos por uma ilusão de uma noite não tá escrito. Margot não falava com ele há anos! Ben e Radar são ótimos personagens, apesar que detestei a forma como Green construiu Radar - como se ele odiasse ser uma pessoa negra, por causa da obsessão dos pais pelos papais-noéis negros (insira aqui as inúmeras vezes que o autor menciona "papais-noéis negros" em tom de deboche). Lacey também é legal, mas, como todas as personagens femininas, só serve pra ser dissecada pela falta mental ou pelo corpo. Então me digam, qual é a do hype?
- Vamos combinar que gargalhei alto com a parte final. Quentin, tu é um trouxa mesmo, viu? Sério! Que menino idiota.
- Este livro foi adaptado! Conta com Nat Wolff e Cara Delevingne como os protagonistas Quentin e Margo.

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O DESTINO POR UM FIO A_DUARTE | AMAZON | 2015 | 6 PGS | +14
SÉRIE: NÃO
ORIGINAL/PAÍS: IDEM - BRASIL
FORMATO: E-BOOK
SKOOB | não está mais disponível para venda
- Já contei pra vocês que estou fazendo uma maratona de leituras no Kindle, pela ordem alfabética dos autores. Desde que tenho minha conta na Amazon, eu vivo de pegar e-book gratuito - vez ou outra compro uns baratinhos também, rs - mas raramente leio. O pobi do meu Kindle já tá véio e precisa de uma esvaziada. O que eu não curtir ou não ter intenção de reler será excluído da nuvem. Então sabe-se lá se até o fim do ano de 2065 eu irei sair da letra A, mas né?! Ha!
- E esse é um conto bem pequeno mesmo, que estava bem na primeira página da ordem A. Ha! Acredito que a ideia, talvez, se fosse melhor desenvolvida e com certo tipo de sensibilidade e muita pesquisa, até poderia render um bom livro;
- Os protagonistas são Carter e Sarah. Ele é um repórter freelance e ela é sua camera girl (assim definido pelo autor/autora). Os dois estão em uma missão na Coreia do Norte, investigando sequestros de jovens numa determinada região; 
- Além do trabalho, os dois mantêm um relacionamento amoroso mal resolvido: Sarah é amante de Carter. Carter é bem cretino, algo que a irrita constantemente. Não demora até que Sarah, ressentida, opta por abandoná-lo, mas tudo dá errado e suas vidas correm perigo;
- Resumo bem básico. Depois que eles discutem, e Sarah decide fugir, cada parágrafo é um flash. Cada um relata uma situação, como se estivessem numa corrida por dinheiro, e o conto finaliza. Além de problemas na estrutura, também nota-se inúmeros erros de revisão e certa falta de pesquisa. Acredito que tem situações que nem a licença poética da ficção tem como defender;
- Não encontrei o e-book disponível na Amazon atualmente.


SÉRIES
Nem todas as séries citadas foram removidas da grade por "não gostar"
 DAISY JONES & THE SIX - PRIME VIDEO | 2023 - 2023 | 1 tmp | +16
DESENVOLVIDA POR SCOTT NEUSTADTER E MICHAEL H. WEBER E CONTA COM REESE WITHERSPOON NA PRODUÇÃO
ADAPTADA DE: DAISY JONES & THE SIX, DE TAYLOR JENKINS REID - COMPRE
TRILHA SONORA: SPOTIFY - CLIQUE E ESCUTE
STATUS NA GRADE: SE RENOVAREM VAI CAIR FORA
STATUS DA SÉRIE: DADA COMO FINALIZADA - ATÉ O MOMENTO DESTA POSTAGEM
ASSISTA NO PRIME VIDEO - ASSINE AQUI
- Vamos considerar que, mentalmente, eu não negativei essa série por completo, um três foi dado - pelo menos na Letterboxd. Ha! Mas resolvi incluí-la aqui pelo fato das conversas de possível renovação e eu não pretendo seguir se ao caso acontecer. Além das negativas, também considero séries que removo da grade aqui. Afinal não tem NADA que me prenda a voltar;
- Para quem não sabe, Daisy Jones & the Six é baseada no livro de sucesso da autora queridinha Taylor Jenkins Reid. Foi adaptada pela famosa produtora da atriz Reese Witherspoon - a Hello Sunshine. A série foi desenvolvida para a Amazon Studios por Scott Neaustadter e Michael H. Weber - roteiristas das adaptações do John Green e daquela chatice 500 Dias com Ela;
- Eu não gosto de julgar produções pelo fato de não seguirem o livro por completo. Por isso muitas vezes eu opto por assistir antes de ler e valorizar o conteúdo separado, como uma outra forma da mesma história. Mas aqui é difícil, pelo fato de saber que a história original não é limpa e nem romantizada;
- A trama se passa nos anos 70. Toda concepção da banda, de Daisy Jones e de Billy Dunne são inspirados na banda Fleetwood Mac - e no relacionamento de seus integrantes Stevie Nicks e Lindsey Buckingham - fato que é nítido ao ler o livro. Algumas músicas do álbum produzido para série, o AURORA, mantêm samples ou lembram algumas músicas da FM. E espiem só as capas dos álbuns de Rumours, do Fleetwood, e de AURORA, do álbum feito para a série, rs;
- Se tem uma coisa que realmente pode unir Daisy Jones *Riley Keough* e Billy Dunne *Sam Claflin* é a paixão pela música. Ele tenta a todo custo colocar sua banda na rota do estrelato, enquanto ela puxa para um lado mais inspirador e poético da coisa e não deixa que suas letras sejam usadas a esmo. Quando o grande produtor musical, Teddy Price *Tom Wright*, decide uni-los, uma suposta briga de egos inicia. Suposta, pois a tensão não passa despercebida. Daisy e Billy explodem em conexão e criatividade, mas a divergência muitas vezes prevalece e, para fazer a banda seguir com o processo de gravação, torna-se complicado. Não só no estúdio, mas estes dois também carregam tretas e tretas pessoais! Fato que acaba aumentando a tal conexão entre eles. E quem dirá uma futura tour? Você imagina esses dois no palco sem nenhuma faísca? Pois é, deu tudo errado...
- E é isso que acompanhamos nos depoimentos, do documentário, em paralelo. Anos depois, a banda se reúne para recordar todo o processo que os uniu, incluindo os maus momentos regados a traição e drogas, e uma performance especifica que decidiu o futuro da banda;
- É a primeira vez que assisto a adaptação da fanfic do Wattpad e não da obra original. Sério! Nem True Blood, gente! Aliás, acho que a HBO me acostumou mal. Sempre fazendo adaptações com os autores TÃO próximos, ajudando no roteiro e recebendo crédito por isso - não só por produzir - eles fazendo pontinha, ignorando fã doido que acha que a vida é filme da Disney e seguindo a coisa realista que o autor criou, e ainda autor batendo ponto no set... enfim. E, falando na HBO, eu idealizava uma adaptação para Daisy Jones num nível da finada Vinyl deles, que tinha um cenário dos anos 70 incrível e realista. Diferente daqui, que recebeu uma bela limpeza diretamente dos limpa-tudo do Continental, de John Wick;
- Daisy Jones Florence Welch Disney modo série é chata! Muitas vezes soa como adolescente mimada, não como uma mulher que deseja impor seu lugar de fala e enaltecer sua criatividade. Também né, gente, ela veio da fanfic do Wattpad. O roteiro nem fica do lado dela, picha Daisy como a pobi menina rica sem dó e nem piedade. Imagina, a pirraça fez a doida ir para Grécia num estalo de dedos! Mas algo que não suportei mesmo foi o tom virginal que deram a ela. Chega ser nauseante algumas vezes. Billy não era para ser romantizado, mas a traição aqui é tão romantizada que até troco tem. É muito difícil desapegar da obra original, isolando, quando se sabe o quanto é adulta e madura e com uma protagonista feminina que é bem mais do que apresentado aqui;
- A cereja do bolo fica para a conclusão, que veio diretamente da finale de How I Met Your Mother. E quem foi que disse que a gente gosta daquele final também???!!!!!
- Vamos as partes legais: Simone *Nabiyah Be* com um destaque imenso e com arcos importantes - atriz brasileira e tudo! 
- as músicas ficaram legais, apesar que prefiro no álbum do que nas cenas da série. Alguns músicos conhecidos participaram das composições, como James Valentine, Marcus Mumford e Phoebe Bridgers;
- E vamos comentar também como perderam a oportunidade de fazer referências aos outros livros da Taylor situados na mesma época - só o poster da Nina Riva não vale. Imaginei que talvez o contrato das adaptações com a concorrência não permitisse, mas, Taylor, um esforcinho valia, mulher;
- Agora só falta romantizarem Mick Riva também...
- um comentário em off: mas essa série tá cheia de nepobaby no elenco, ein? Hollywood, bora voltar a fazer audição com povo desconhecido, pfvr?

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 GOSSIP GIRL (A ORIGINAL) HBOMAX | 2007 - 2012 | 6 tmps | +16
DESENVOLVIDA POR JOSH SCHWARTZ E STEPHANIE SAVAGE
ADAPTADA DA: SÉRIE DE LIVROS GOSSIP GIRL, DE CECILY VON ZIEGESAR - COMPRE
TRILHA SONORA: TUNEFIND - CLIQUE
STATUS NA GRADE: FINALIZADA, AMÉM!
STATUS DA SÉRIE: FINALIZADA, COM SPIN-OFF E VERSÕES ESTRANGEIRAS
- Bom, eu estava maratonando as coisinhas do Sebastian Stan e resolvi desenterrar este cadáver da minha grade, pois não havia finalizado. Como a maioria, eu só assistia os episódios pelo SBT - quando lembrava e muitas vezes não estava na ordem.
- Eu não avalio séries longas desta maneira, num geral, pois acho falta de respeito com meus sentimentos iniciais. Mas eu uso as primeiras temporadas, no mínimo, para essa avaliação - ignorando o episódio piloto, por favor - e aqui a série não encontra caminho quando o povo finaliza o ensino médio e é o motivo dela aparecer nesta coluna;
- A série inicia com o surpreendente retorno da jovem Serena van der Woodsen *Blake Lively* à Nova York. É um retorno que agita toda ala do Upper East Side, onde vários amigos de Serena, tão ricos quanto ela, mal podem esperar o rebuliço que este retorno causará nas bocas da alta sociedade. Serena não foi embora porque tirou umas férias. Ela se envolvia em várias polêmicas durante suas noitadas pela cidade, até que chegou ao limite de sua mãe - e ao dela também. Ela jura que está mudada. Prova disso é seu novo relacionamento com o nerdzinho e excluído Dan Humphrey *Penn Badgley*, que vive no mundo real das pessoas que batalham no dia-a-dia;
- Ainda conheceremos os amigos de Serena. Blair Waldorf *Leighton Meester* vive eternamente um conto de fadas no mundo da desocupação que a riqueza extrema - e utópica - que a série oferece. É uma espécie de abelha rainha do colégio. O que ela quiser, será obedecido! Ela e Serena sempre foram grandes amigas, mas com certa competição. Nate Archibald *Chace Crawford* é o namorado de Blair e o tipo perfeito de príncipe encantado. Em contrapartida seu melhor amigo, Chuck Bass *Ed Westwick*, é a própria caçamba de lixo. Só para vocês terem noção: Chuck tenta estuprar duas personagens, uma menor de idade, no episódio piloto da série - e é o personagem que mais segue enaltecido até hoje;
- E o mundo dos ricos precisa de bafafá para sobreviver. Aqui somos apresentados a uma blogueira misteriosa chamada Gossip Girl *ela tem a voz da Kristen Bell, mas não é a Kristen Bell*, que ama expor todo deslize de Serena, seus amigos e outras pessoas próximas. Pouca obsessão, é? E esse é o grande mistério da série! Seis fucking temporadas para você descobrir quem é a danada. Dizer que eu achei fácil! O episódio piloto entrega e um outro também;
- E nesse mundo de luxo também tem aquela que sonha em fazer parte, ser notada e idolatrada como Blair e Serena. É o caso de Jenny Humphrey *Taylor Momsen*, irmã de Dan, que, coitada, é o próprio tapete de vários personagens aqui - sobretudo a Blair. Ainda aturamos arcos envolvendo os pais desse povo todo, por quê não?
- Eu entendo e muito o apelo que essa série tem. Aos quinze anos eu ficaria glamourizada com muita coisa. Entretanto, parte dessas coisas, atualmente, já foram desromantizadas da minha personalidade/mente. Fora que depois do arco escolar a série morre um cadinho, se perde e muito - o povo vai para a faculdade e lembra que tem aula quando quer e depois o arco morre também DO NADA - e a gente segue assistindo mais pelos atores e pelas ótimas participações: Lady Gaga, st. Vincent e Florence Welch... tudo precisando pagar boleto em início de carreira. Ah, e a Hilary Duff com uma participação que gerou certo comentário na época. E, óbvio, várias figuras importantes do mundo da moda, pois é praticamente o que faz essa série;
- Um outro ponto de desânimo é que tudo aqui necessita esperar até a sexta temporada: que a Blair fique madura, que o Chuck vire um ser humano decente, que a Georgina tome vergonha na cara, que Serena e Nate parem de ser trouxas e, claro, descobrir a Gossip Girl. Sério, tem coisa aí que era necessário adiantar. Blair com mais de 20 anos na cara vivendo/interagindo como se ainda estivesse no ensino médio no auge na quinta temporada...
- E não vou me estressar falando do Chuck, gente! O cara é um escroto e PRONTO!
- A trilha sonora é ótima. Lembro que adorava quando tocava as músicas da Leighton. Ha! E agora, revendo, notei as da banda da Taylor Momsen também - que sou bem fã, aliás;
- Os roteiristas da série são os mesmos de The O.C.;
- Não sei se ainda tenho vontade de ler os livros.


FILMES E TELEFILMES
Nem meu rim pagaria um desses filmes
BLONDE - FILME | 2022 | +18 | TRAILER | COMPRE DVD
SEMI-BIOGRAFIA E DRAMA
DIREÇÃO: ANDREW DOMINIK | ROTEIRO: ANDREW DOMINIK
BASEADO EM: NA DUOLOGIA BLONDE, DE JOYCE CAROL OATES - COMPRE
DURAÇÃO: 2h47min
saiba onde assistir: NETFLIX
- Mas que coincidência! Dois filmes que super ODEIAM seus protagonistas!
- Parabéns, Ana de Armas! Mais uma vez com um filme nesta coluna!
- Mas REAL: desejo parabéns à ela pelo merecido reconhecimento por seu trabalho neste filme. Um filme ruim nem sempre significa que o trabalho do ator/atriz tenha sido ruim também. Fora que cada vez mais gosto de assisti-la. É encantadora em cena, independente do filme;
- Vamos lá! Blonde é adaptado de uma ficção biográfica, ou seja, a autora Joyce Carol Oates usou um mundo reimaginado para escrever a vida e morte de Marilyn Monroe. Então nada de confiar 100% neste filme, combinado?!
- Marilyn Monroe é um ícone e teve seu auge durante os anos 50 em Hollywood. Seu nome verdadeiro é Norma Jeane. Ela era atriz, modelo e cantora. A produção da Netflix explora sua vida desde a fase criança até seus últimos dias em vida. Norma Jeane *Ana de Armas* passou parte da vida em um orfanato devido a negligência da mãe. Após ganhar grande visibilidade como modelo pin-up, Norma começou a investir na atuação e participou de grandes produções, algumas musicais, daquela época. Mas vocês acham que esse filme investe em mostrar um lado emponderador, reflexivo e, em parte, feliz de toda escalada? Não mesmo;
- Senti o cheiro da bomba logo nos primeiros minutos da produção, quando cortam uma cena dela ainda criança, chegando no orfanato, para uma montagem de fotos da personagem modelando e nua. Como ter respeito por isso? Não sei. Embora tenha coisas piores, como o fetiche exagerado que vai te dizer várias vezes que o roteiro não importa. Quando a personagem não está sendo abusada/violentada de todas as maneiras possíveis, zanzando nua a esmo, bebendo, se drogando ou conversando com fetos, está se matando de chorar. E isso se repete, viu? Leve em consideração que a duração aqui é de quase três horas. Boatos que a Netflix super tentou diminuir as cenas apelativas, mas o diretor recusou. Aliás ele tinha bem mais horas delas e que foram editadas. O filme teve mais marketing pela censura do que pela história em si;
- Essa produção odeia e odeia a figura da Marilyn Monroe. Apenas segue perpetuando a ideia de que a atriz era apenas a aparência de carne barata, a loira de conversas supérfluas e moldada por polêmicas nunca comprovadas - e que, fora isso, só chorava e estava de mal com a vida;
- E nem mencionei o fetiche com a daddy issues...
- um comentário em off: Ana de Armas não canta em nenhuma das cenas. Ela foi dublada por outra atriz. Além da peruca, Ana também usou prótese dentária para compor a personagem. É cada uma...

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A BALEIA - FILME | 2022 | +16 | TRAILER | COMPRE DVD ou ALUGUE
SEMI-BIOGRAFIA E DRAMA
DIREÇÃO: DARREN ARONOFSKY | ROTEIRO: SAMUEL D. HUNTER
BASEADO NA: PEÇA DE MESMO NOME, DE SAMUEL D. HUNTER - COMPRE (em inglês)
DURAÇÃO: 1h57min
saiba onde assistirJUST WATCH
- outro filme que odeia seu protagonista até o último fio de cabelo dele;
- eu já não vou muito com as fuça do Aronofsky e ele faz isso: me dá este presente incrível de falar muito mal de um filme dele. QUE DELÍCIA;
- sim, sei que muita gente caiu no conto emotivo e entendo todo esse apelo emocional, mas A Baleia não me enganou;
- e, sim, Brendan Fraser realmente mereceu todos os prêmios ever, ele está ótimo no papel, mas seu retorno ao mundo da atuação não é mérito deste filme ridículo não;
- Este filme é baseado numa peça, assim optaram por deixar bem próximo a esse cenário - único - e com muita conversa. Charlie *Brendan Fraser* é o protagonista. Ele é um professor de inglês que, atualmente, opta por lecionar online dando aulas de redação e sempre deixa sua webcam desligada, nunca se apresentando aos alunos. Ele está em um estágio avançado, e grave, de sobrepeso e não sente gosto por si ou por sua imagem. Sua enfermeira *Hong Chau*, também melhor amiga e ex-cunhada, implora para que ele inicie um tratamento, pois seu coração está falhando. Charlie recusa por não poder bancar;
- Enquanto a saúde de Charlie se mostra cada vez mais debilitada, o professor recebe algumas visitas inesperadas. Primeiro é um rapaz que se diz um enviado cristão *Ty Simpkins* e que tem certa ilusão por salvá-lo, retornando outras vezes na casa. Logo mais sua filha adolescente, a arrogante e detestável Ellie *Sadie Sink*, também aparece para despejar todo ranço acumulado de anos - já que o pai se afastara dela. Charlie iniciou um relacionamento homoafetivo com Alan e a depressão lhe atingiu após a morte do mesmo;
- Religião + pessoa gorda + pessoa lgbt + todas as coisas estúpidas/julgamentos que previ = eu encontrei nesse filme. É óbvio que o roteiro ia culpar a religião em vários momentos pela desgraça do protagonista e usar uma figura qualquer pra gerar certo confronto bíblico - e esta última questão acontece em TODO SANTO FILME do Aronofsky. É óbvio que ser gordo seria tratado como doença, relaxamento, como um monstro nojento que ninguém quer chegar perto, além de retratá-lo como uma pessoa descansada e mórbida. E CLAAARO que teria uma cena compulsiva com comida de dar nojo! Ah, claaaaaro, óbvio, que esse filme teria o título de A BALEIA e faria trocentas referências à MOBY DICK. Tudo previsivelmente ofensivo, que perpetua uns pensamentos ridículos por aí, acontece! Inclusive o final, pois esse personagem só chora ou afoga as lágrimas como a amiga Norma Jeane ali em cima. Se sentir bem, sendo mulher e/ou minoria, tá proibido;
- Vamos mencionar o fato que o ator já havia engordado para o papel, mas acrescentaram próteses e até CGI;
- A filha dele é insuportável. Se o Oscar tivesse prêmio de personagem detestável e odiosa, eu entregava pra ela. Não merece MESMO nem metade do esforço que Charlie faz por ela. Ela não muda em nenhum momento, eu não fui comprada. Sorte da Sadie Sink que só teve que ir para o set e ser pirracenta;
- uma história legal é que o Brendan ganhou o papel nesse filme graças a um filme que ele fez no Brasil - o 12 Horas até o Amanhecer - o diretor viu o trailer e disse: É ELE;
- os caras realmente assistiram um episódio de Quilos Mortais e montaram esse filme - que é uma semi-biografia, já que a história é levemente baseada nas experiências de vida do autor da peça e roteirista do filme, Samuel D. Hunter.

Comentários

  1. Amei o post. Na época que o John Green era hype, eu amava os livros dele, daí fui tentar esses dias e era tão sem brilho. Acho que já nos acostumados com livros sem um ponto de vista masculino e branco que só tá atrás de uma garota pra voltar a gostar desses livros. Tanto o livro como Gossio Girl, é meio triste ver algumas coisas não eram como nas lembranças e que a gente ignorava muita coisa errada por ser comum na época.
    Sobre Daisy Jones: espero que não tenha uma segunda temporada
    Beijos
    https://www.dearlytay.com.br/

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  2. Não assisti nem li nenhum dos citados. E, menina, em relação a biblioteca Kindle, eu estou igual a você: com ela cheia. Eu estava com quase 6 mil livros lá! 😱 Então, desde o ano passado tenho feito a limpa. Livros cujas sinopses não me atraem mais, estou deletando. Livros que li e não curti, também deletei. E tô lendo os que estão lá há um tempão (se gostei ficam, se não gostei saem). Agora tem um pouco mais de 2 mil livros na biblioteca, o que ainda é muito, mas só estou na página 8 (de 117) dela. Até chegar no final, acredito que terei enxugado bem a biblioteca. E agora, pra cada livro que eu adquiro, outro sai. Assim não volto a acumular. Foi numa dessas que descobri minha autora queridinha do momento: Nichole Rose. Tinha um livro dela lá, que baixei gratuitamente há um tempão. No meio da limpa quase deletei, mas como era pequeno, resolvi começar a ler e me apaixonei perdidamente por ele (e pelos outros livros da autora tb). Dá um trabalho olhar livro a livro da biblio, mas tô amando essa minha faxina!

    =)

    Suelen Mattos
    ______________
    Romantic Girl

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  3. Eu gostei de Daisy Jones and the Six. Que pena que não te agradou tanto.
    big beijos
    www.luluonthesky.com

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  4. Oi Nana, tudo bem?
    Daisy Jones me irritou muito pela higienização que fizeram da personagem da Daisy. No livro fica nítido quão drogada, egoísta e mimada ela é, e na série transformaram quase que numa fada inspirada e musical que só queria compor e fazer a sua música em paz. Além disso, o escroto do Billy conseguiu as duas mulheres né, uma coisa bem How I Met Your Mother. Passei raiva rs. A única coisa que curti na série foi que a Karen e a Camila brilharam demais, como as divas maravilhosas que são. ♥
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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  5. P.S.: e a Simone ter ganhado mais espaço do que no livro, em que mal aparece, também achei sensacional. A cena queer ter ganhado destaque foi um ótimo adendo!
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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  6. Eu não curto os livros e filmes do John Green, mas é porque não curto esse gênero, agora Daisy Jones & the Six eu amei HAHAHHAHAHAHHA
    Talvez por eu amar música, mas eu achei sensacional.

    https://www.heyimwiththeband.com.br/

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  7. Oi
    eu li cidade de papel, mas não vale uma releitura por minha parte e concordo com você de não entender o Hype do autor, eu assisti Daisy Jones e eu curti a série só que demorei mais de um mês pra assistir porque a série ficou um pouco arrastada. Gossip Girl eu assisti na época do lançamento e gostava, mas sei que é uma série bem problemática.

    https://momentocrivelli.blogspot.com/

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  8. Oi, tudo bem?
    Você tem razão nem tudo tem salvação. Eu também tento tirar o melhor das leitura ruins, mas tem umas que só Jesus na causa. Só li um livro do Nicholas e nunca mais quis comprar um livro dele, acho que o romance dele não é pra mim. Não li/vi Daisy Jones and The Six, mas vejo cada comentário...mas quero conferir depois.

    Até mais!
     www.relatosdalih.com.br 💜

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  9. Amei demais essa coluna! É uma boa forma de não ignorar as leituras que não funcionaram!
    Dos livros do JG, o único que eu realmente não gosto é Cidades de Papel, acredita? Achei bem bobo, mais que o normal, rs.
    Agora, não creio que você não curtiu Daisy Jones! Eu ADOREI a série, mais que o livro! Mas acho que também não assistiria uma continuação, caso realmente aconteça.

    Bjs!
    https://www.roendolivros.com.br/

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  10. Eu também não fui muito com a cara de Cidade de Papel. Lembro que na época queria ler algo do Green pelo hype, e como tudo parecia ser série (se não foi por isso, não lembro por qual motivo foi), acabei escolhendo esse livro pra ler e achei tão mais ou menos que não peguei mais nada do autor. Se parar pra pensar isso de tratar o cara obsessivo como vítima, coitadinho, jogado na friendzone, tão bonzinho, é algo bem ruim que gerou muito relacionamento tóxico que se vê por aí.
    Tava pensando em assistir 'A Baleia', mas já estou repensando... rsrs... bom você ter comentado sobre o conteúdo do filme. Vou ficar só com a experiência de 'Quilos Mortais' que assisti pela Record e procurar outra coisa pra ver.. XD

    Abraço!
    Helaina (Escritora || Blogueira)
    https://hipercriativa.blogspot.com

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  11. Oi Nana,
    Fiquei muito triste com o que fizeram com a Marilyn no filme, eu ia asssitir e depois desisti. Não gosto dos livros de Jonh Green então sempre passo longe hehehe. Eu abandonei Gossip Grils pq estava ficando tudo muito sem sentido, nem lembro em qual temporada parei... Gostei desse seu bloco "corre que é bomba" kkkkkkk.
    Bjos
    Kelen Vasconcelos
    https://www.kelenvasconcelos.com.br/

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  12. Oie, acho que não vi ninguem elogiando Blonde e se um dia eu ver, vou achar até estranho kkkkkk. E cidades de papel não lembro de tudo, mas eu tinha 13 anos quando li e pra mim foi tudo as mil maravilhas kkkkkkkkkk.

    Bjs

    Imersão Literária

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