Filme: Questão de Tempo (2013) #TOCANDOAMOR

Ao completar 21 anos, Tim (Domhnall Gleeson) é surpreendido com a notícia dada por seu pai (Bill Nighy) de que pertence a uma linhagem de viajantes no tempo. Ou seja, todos os homens da família conseguem viajar para o passado, bastando apenas ir para um local escuro e pensar na época e no local para onde deseja ir. Cético a princípio, Tim logo se empolga com o dom ao ver que seu pai não está mentindo. Sua primeira decisão é usar esta capacidade para conseguir uma namorada, mas logo ele percebe que viajar no tempo e alterar o que já aconteceu pode provocar consequências inesperadas.
Dia dos Namorados ou Dia dos Pais? Ha!
Olha, se eu pudesse enfiaria toda filmografia do Richard Curtis neste especial. Sou apaixonada pelas comédias românticas dele, e a maneira como mostra o solo britânico para o público. Selecionei algumas, mas segredo...
Vamos começar com Questão de Tempo. Filme de romance com viagem no tempo não é de se esperar algo verossímil - em relação a bagunça na linha do tempo - então abram a mente e relaxem para suspirar bonitinho - e, quem sabe, chorar também. A produção britânica foi dirigida e roteirizada por Richard Curtis, de Simplesmente Amor, Notting Hill, Yesterday, Bridget Jones e vai...
Neste romance vamos conhecer o jovem Tim Lake, Domhall Gleeson visto na nova trilogia Star Wars, que está com 21 anos - o filme não deixa claro um ano específico em que é narrado, se vê pela trilha sonora. Tim é aquele típico rapaz atrapalhado, de ar esquisito, que não costuma se dar bem em seus relacionamentos amorosos. Ele reside em uma casa de praia com os pais e a irmã, Lydia Wilson vista na série Requiem.
A maior conexão de Tim é com o pai, James, Bill Nighy visto em Simplesmente Amor, que - do nada - decide lhe fazer uma revelação: os homens da linhagem de James podem viajar no tempo. É só entrar em um lugar escuro, calmo e se concentrar em alguma memória do passado. E já que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades, Tim decide usar a habilidade ~apenas~ para ajudar nas mazelas de sua vida amorosa.

Tim e o pai podem viajar no tempo
Sua primeira "cobaia" é Charlotte, Margot Robbie vista em Aves de Rapina, que decide visitá-los durante o verão. O jovem acaba desiludido ao notar que a cada viagem e tentativa de uma aproximação há uma desculpa diferente da parte dela. Derrotado, Tim decide investir na advocacia e parte para Londres, onde se hospeda na casa do mal-humorado dramaturgo Harry, Tom Hollander visto em A Caixa de Pássaros.
Numa noite, ao visitar um restaurante, Tim conhece a doce Mary, Rachel McAdams vista em Doutor Estranho, num encontro às cegas. Mais tarde, ao ar livre, eles trocam algumas palavras e contatos. O problema é que naquela noite também era a apresentação da peça de Harry, que poderia receber péssimas críticas pelo erro de um ator. Para ajudá-lo, Tim retorna ao momento da apresentação para tentar consertar o desastre. Mas acaba por "apagar" seu momento com Mary.
Ao reencontrá-la, Tim descobre que Mary não faz ideia de quem ele seja. Portanto, ele decide ir ao ponto no tempo onde pode conquistá-la devidamente. Com certo exagero, Tim se torna obcecado em entregar momentos impecáveis para Mary. Isto significa que falta um longo e doloroso caminho para que ele aprenda a grande lição de seu dom - que eu não irei dizer, vão assistir o filme.
Preparem a caixa de Kleenex! Sabem aqueles filmes que a gente lê a sinopse por cima, daí idealiza uma coisa e acaba se emocionando com outra? Acredito que seja um bom ponto para definir Questão de Tempo. Ha! Da minha parte, a ideia era só aproveitar um típico romance no fim de sábado, mas esta trama não é típica; vai além do casal principal, mostrando a importância da conexão familiar e empática.
Tim é um protagonista fácil de simpatizar. Seu embaraço não é digno de uma comédia pastelão, mas construído a fim de criar certa empatia e torcer por sua felicidade. Apesar que, vamos ser sinceros, parte de suas tentativas de conquista soam meio assustadoras; coisas que um stalker também faria, né? Embora seja difícil não sentir dó deste rapaz, pois todas as expectativas que coloca em Mary são como se não fosse existir mais nenhuma moça que irá aceitá-lo para um final feliz.
Graças que Domhall e Rachel criam uma sintonia lindamente vibrante a cada cena. O fato dos dois protagonistas afogarem um pouco na timidez acaba por ajudá-los. Vamos assisti-los crescendo um com o outro conforme as fases do relacionamento avançam. E, claro, Tim tentando ser o par perfeito, da primeira relação sexual deles até evitar brigas.
Dos coadjuvantes, acredito que é meio difícil para a mãe de Tim, Lindsay Duncan vista na série A Discovery of Witches, deixar alguma marca em suas cenas. Minha impressão é de que a personagem remói algo, mas não deixa transparecer. Talvez o roteiro tenha pecado nesta questão, de tanto foco no pai e na irmã acabarem por anular parte da personalidade dela. Assim como também desejei mais da participação do Tom Hughes - quem adoro -, mas o personagem é um belo de embuste, então tudo bem. Por outro lado, Margot Robbie faz poucas aparições, mas o jogo muda com sua postura marcante em cena. Acho bacana que ela e o Domhall continuam trabalhando juntos em outros projetos.Tenho queda por amizadezinhas de filmes, me deixem. Ha!
Ao confidenciar sobre o inusitado "dom", o pai de Tim elucida parte das lições que absorve com os antepassados. O escritório dele é dominado por livros, em pilhas, pelas paredes; é há bastante referências em relação a eles. Em especial, a linda parte final com uma obra de Dickens. Bill Nighy é um ator maravilhoso, e quando trabalha com Curtis sempre nos emociona, ou nos diverte, de alguma maneira.
A primeira parte da produção tem um ar florido e divertido, enquanto do meio para o fim avança para um tom mais emotivo. Se você acompanha minhas postagens a certo tempo, deve saber que tenho fraco por abordagens que focam na relação entre pai e filho. O que não tenho de forma real, crio um olhar pungente daquela abordagem que resulta num apego maior pelo desenvolvimento. Os momentos finais só ajudaram no carinho em tomar o filme como favorito.
O cenário é basicamente londrino e, também, cheio de referências culturais. Do mais peculiar, temos a exibição da Kate Moss - ídola da Mary. Só acho que deveriam ter mostrado Tim estudando tudo sobre ela pra impressionar. Ha! A fotografia acompanha o roteiro com maestria, nos colocando a par dos sentimentos dos personagens; o ar praiano da casa da família, a cena do casamento e as cenas na estação são os grandes destaques. Os tons esverdeados dominam a tela até pelo figurino
Caso esteja procurando um filme encantador, emocionante e repleto de boas lições, Questão de Tempo é uma excelente opção - e pode acabar te surpreendendo também. Com uma ótima e nostálgica trilha sonora, o roteiro nos guia pelas bonanças de sentir e viver. A montagem final lembra a de Simplesmente Amor, com pessoas aproveitando a cada minuto das pequenas alegrias da vida.
E gente, não posso deixar de mencionar o quanto Rachel está linda neste filme. Eu sei que ela é sempre linda, mas nossa... Como Mary é adorável de se assistir! De figurino a personalidade! Acabei descobrindo que a primeira opção para interpretá-la era a Zzzzzooey Chatanel e, se tivesse sido ela, podem ter a certeza de que a minha crítica não teria metade destes elogios. Ha!
E esse foi o último filme que o ator Richard Griffiths - o tio Dursley de HP - atuou antes de falecer. #rip

Domhall Gleeson e Rachel McAdams interpretam os protagonistas Tim e Mary
Preparem a caixa de Kleenex! Sabem aqueles filmes que a gente lê a sinopse por cima, daí idealiza uma coisa e acaba se emocionando com outra? Acredito que seja um bom ponto para definir Questão de Tempo. Ha! Da minha parte, a ideia era só aproveitar um típico romance no fim de sábado, mas esta trama não é típica; vai além do casal principal, mostrando a importância da conexão familiar e empática.
Tim é um protagonista fácil de simpatizar. Seu embaraço não é digno de uma comédia pastelão, mas construído a fim de criar certa empatia e torcer por sua felicidade. Apesar que, vamos ser sinceros, parte de suas tentativas de conquista soam meio assustadoras; coisas que um stalker também faria, né? Embora seja difícil não sentir dó deste rapaz, pois todas as expectativas que coloca em Mary são como se não fosse existir mais nenhuma moça que irá aceitá-lo para um final feliz.
Graças que Domhall e Rachel criam uma sintonia lindamente vibrante a cada cena. O fato dos dois protagonistas afogarem um pouco na timidez acaba por ajudá-los. Vamos assisti-los crescendo um com o outro conforme as fases do relacionamento avançam. E, claro, Tim tentando ser o par perfeito, da primeira relação sexual deles até evitar brigas.
Dos coadjuvantes, acredito que é meio difícil para a mãe de Tim, Lindsay Duncan vista na série A Discovery of Witches, deixar alguma marca em suas cenas. Minha impressão é de que a personagem remói algo, mas não deixa transparecer. Talvez o roteiro tenha pecado nesta questão, de tanto foco no pai e na irmã acabarem por anular parte da personalidade dela. Assim como também desejei mais da participação do Tom Hughes - quem adoro -, mas o personagem é um belo de embuste, então tudo bem. Por outro lado, Margot Robbie faz poucas aparições, mas o jogo muda com sua postura marcante em cena. Acho bacana que ela e o Domhall continuam trabalhando juntos em outros projetos.

A conexão familiar é um tema de grande destaque no romance
Ao confidenciar sobre o inusitado "dom", o pai de Tim elucida parte das lições que absorve com os antepassados. O escritório dele é dominado por livros, em pilhas, pelas paredes; é há bastante referências em relação a eles. Em especial, a linda parte final com uma obra de Dickens. Bill Nighy é um ator maravilhoso, e quando trabalha com Curtis sempre nos emociona, ou nos diverte, de alguma maneira.
A primeira parte da produção tem um ar florido e divertido, enquanto do meio para o fim avança para um tom mais emotivo. Se você acompanha minhas postagens a certo tempo, deve saber que tenho fraco por abordagens que focam na relação entre pai e filho. O que não tenho de forma real, crio um olhar pungente daquela abordagem que resulta num apego maior pelo desenvolvimento. Os momentos finais só ajudaram no carinho em tomar o filme como favorito.
O cenário é basicamente londrino e, também, cheio de referências culturais. Do mais peculiar, temos a exibição da Kate Moss - ídola da Mary. Só acho que deveriam ter mostrado Tim estudando tudo sobre ela pra impressionar. Ha! A fotografia acompanha o roteiro com maestria, nos colocando a par dos sentimentos dos personagens; o ar praiano da casa da família, a cena do casamento e as cenas na estação são os grandes destaques. Os tons esverdeados dominam a tela até pelo figurino

Temos Rachel McAdams sendo ainda mais linda
Caso esteja procurando um filme encantador, emocionante e repleto de boas lições, Questão de Tempo é uma excelente opção - e pode acabar te surpreendendo também. Com uma ótima e nostálgica trilha sonora, o roteiro nos guia pelas bonanças de sentir e viver. A montagem final lembra a de Simplesmente Amor, com pessoas aproveitando a cada minuto das pequenas alegrias da vida.
E gente, não posso deixar de mencionar o quanto Rachel está linda neste filme. Eu sei que ela é sempre linda, mas nossa... Como Mary é adorável de se assistir! De figurino a personalidade! Acabei descobrindo que a primeira opção para interpretá-la era a Zzzzzooey Chatanel e, se tivesse sido ela, podem ter a certeza de que a minha crítica não teria metade destes elogios. Ha!
E esse foi o último filme que o ator Richard Griffiths - o tio Dursley de HP - atuou antes de falecer. #rip
Título Original: About Time
Direção: Richard Curtis
Roteiro: Richard Curtis
Roteiro Adaptado? Não
Ano: 2013
Censura: 12 anos
Duração: 2h3min
O Que Assistirei? Comédia, Drama, Fantasia, Romance e Viagem no Tempo
Elenco Principal: Domhall Gleeson, Rachel McAdams, Bill Nighy, Tom Hollander, Margot Robbie, Lindsay Duncan, Lydia Wilson, Richard Cordery, Joshua McGuire, Vanessa Kirby, Tom Hughes, Richard Griffiths, Richard E. Grant, Catherine Steadman, Jenny Rainsford, entre outros.
Trilha Sonora: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e assista o trailer
Prêmios/Indicações: Clique Aqui e confira prêmios e indicações
Oi Nana, tudo bem?
ResponderExcluirO filme realmente é cativante e supera as expectativas. Gostei da forma como a viagem no tempo foi abordada, e das relações de Tim, não só com a Mary, mas também com pai e a irmã.
*bye*
Marla
http://loucaporromances.blogspot.com/
Oi
ResponderExcluirnunca assisti esse filme todo, sempre que está passando ele na tv já pego na parte final,um dia eu consigo assistir ele desde o começo,
http://momentocrivelli.blogspot.com/
Oi Nana,
ResponderExcluirRealmente, esse filme é perfeito!
Emocionante, com uma mensagem super positiva, romântico, com momentos família relevantes... Amo demais! Maravilhosa dica para o dia dos namorados (para os solteiros também, rs).
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Esse filme é INCRÍVEL! Amei a 'resenha'?, muito bem escrita e que não entrega as partes importantes >< A fotografia é linda, o enredo então, eu sou apaixonada por ele e não sabia que amava os outros filmes do mesmo diretor (não ligo muito pra saber o nome deles, às vezes).
ResponderExcluirBelíssima recomendação <3
https://monautrecote.blogspot.com/
Olá, Nana.
ResponderExcluirEsse filme está na minha lista a trocentos anos e ainda não consegui assistir. Mas não sei se assistira por agora já que fiquei encucada com esse emocionante porque dependendo da emoção estou fugindo no momento hehe.
Prefácio
Oi Nana, esse filme é mesmo encantador. Aquele filme que dá vontade de rever. Uma ótima dica a sua e ótima resenha.
ResponderExcluirbeijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Nana,
ResponderExcluirComo vai?
Este filme é perfeito!
Viagem no tempo, romance, comédia, tudo na medida certa. Sempre indico este filme quando possível kkkkk
Adorei ver o texto aqui :)
Beijos e se cuida
www.rimasdopreto.com
EU AMO ESSE FILMEEEE! O teu post me deu vontade de assistir de novo! Vou fazer isso hoje! ♥
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